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Saiba como funciona a nova tecnologia da Apple, o M1 Ultra

No dia 8 de março de 2022, teve a mais recente conferência feita pela Apple, e um dos destaques foi a chegada de um novo processador. Trata-se do M1 Ultra, um chip ARM de alto desempenho e voltado para máquinas maiores e mais exigentes. Sua estreia será no Mac Studio, o ambicioso desktop da empresa que pode chegar a quase R$ 100 mil no Brasil com as configurações máximas de hardware e software.

O M1 Ultra é, de acordo com a Apple, o processador mais poderoso do mundo para computadores domésticos, e estreia no interior do novíssimo Mac Studio. Formado pela fusão de dois M1 Max, o novo chip tem a expectativa de superar com facilidade os Intel e AMD mais poderosos da atualidade, ultrapassando a potência de um Mac Pro com Intel de 28 núcleos em até 60%. Além de seu poder, o M1 Ultra consome muito menos energia, de acordo com as estimativas da empresa da maçã.

Contudo, a potência desse componente não é o seu único destaque: a composição do M1 Ultra é bem curiosa e original, sendo esse o principal segredo por trás das especificações técnicas.

Dois em um

Basicamente, o M1 Ultra é um processador que junta duas unidades do chip lançado anteriormente pela empresa, o M1 Max — o mesmo do atual MacBook Pro e por si só muito poderoso.

Só que a empresa não combinou simplesmente dois chips ou “colou” um no outro: foi preciso a adoção de uma tecnologia avançada chamada UltraFusion. Esse é um processo realizado pela fabricante dos processadores, a TSMC, mas que foi personalizado pela Apple.

A UltraFusion é uma arquitetura de encapsulamento que usa uma camada de silício 2.5D denominada de interposer para fazer a conexão entre os dois chips, a partir de mais de 10 mil sinais.

Força máxima

Geralmente, essa conexão é feita por uma placa-mãe adicional, o que acaba em maior consumo de energia e diferenças na latência. Com a UltraFusion, isso não acontece e a performance integral de ambos os chips pode ser aproveitada.

Em razão disso, o M1 Ultra é composto de uma CPU com 20 núcleos e uma GPU de 64 núcleos, além de rendimento com múltiplas threads 90% superior em relação ao modelo anterior — isso trabalhando na mesma faixa de consumo de energia.

Outra vantagem é o aumento da largura de banda para 800 GB/s e a possibilidade de configurá-lo com até 128 GB de memória unificada.

Fonte: tecmundo Imagem: Reprodução Internet